quarta-feira, 28 de maio de 2014

Deus, direitos humanos e celibato dos padres

Na sua crónica de domingo passado, no Público, frei Bento Domingues escreveu sobre o livro de Boaventura Sousa Santos, Deus Activista dos Direitos Humanos, que dá também título à crónica. E recorda, a propósito, a obra de Gustavo Gutiérrez, autor de Teologia da Libertação:

A partir daí, os olhos de Gustavo Gutiérrez saltaram do séc. XVI para o séc. XX. As lutas contra a violência da opressão económica, social, cultural e política precisam de uma teologia elaborada a partir do chão das comunidades cristãs de base. Os cristãos fazem a experiência de Deus na história concreta da opressão e libertação dos seres humanos. A ousadia de G. Gutiérrez provocou a proliferação das chamadas teologias contextuais, em todos os continentes.
(o texto completo pode ser lido aqui)

Sexta-feira, no Correio da Manhã, Fernando Calado Rodrigues escrevia sobre Padres Casados?:

O teólogo Vito Mancuso, num artigo publicado no jornal “La Repubblica”, defende que “chegou o momento de integrar as experiências dos dois milénios anteriores e de fazer com que aqueles padres que vivem histórias de amor clandestinas (que serão bem mais de 26...) possam ter a possibilidade de sair à luz do sol, continuando a servir as comunidades eclesiais às quais eles vincularam as suas vidas”. O exercício do ministério presbiteral sairá a ganhar com isso e, afirma Mancuso, “muitos milhares de padres que deixaram o ministério por amor a uma mulher poderiam voltar a dedicar a vida à missão presbiteral”.
(o texto completo pode ser lido aqui)

Sobre o mesmo tema do celibato eclesiástico, o Papa disse que “a porta” está aberta para debater o assunto, que não é um dogma de fé: “É uma regra da vida que eu aprecio muito e que penso ser uma dádiva à Igreja”, afirmou Francisco, durante a viagem de regresso de Telavive a Roma, depois dos seus três dias na Terra Santa. “A Igreja Católica tem padres casados. Católicos gregos, católicos coptas, há o rito oriental. Porque não se trata de um dogma mas de uma regra da vida.”
(mais informações para ler aqui)


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